Postado por Dear Lê , terça-feira, 30 de agosto de 2011 11:02

ela voltou, do nada. depois de duas ou três semanas sem, ela voltou com tudo. simples palavras fizeram com que voltasse. e é exatamente nessas horas que me preocupo comigo mesma. merda

Postado por Dear Lê , sábado, 25 de junho de 2011 01:36


Ok, após tomar uns 4 copos de vinho eu decidi vir aqui e falar sobre a Iara.
Depois da minha sessão com a psicóloga e da conversa com a Isa querida, acho que devo pra mim escrever sobre.
Minhas palavras sobre ela ultimamente, tem sido mecânicas, sempre a mesma coisa, não sentindo o que eu falo.
Lembro que quando me contaram to acontecimento, eu dei um grito, iria cair no chão se meu pai não me segurasse. Esse é um dos momentos (senão o maior) piores da minha vida - quem me conhece sabe que já tive alguns. Lembro que depois disso era saber se a Tia Silvia estava bem e o que eu poderia fazer pra ajudar, mas no momento eu não podia, pois ela me culpava pelo ocorrido, totalmente compreensível, pois sempre fui comparsa na vida da Iara - nós eramos a dupla. E lembro como eu não aceitava que o Tio Neco tivesse experenciado aquela situação, sempre foi meu tio mais próximo, que eu admiro. Simplesmente ele não merecia. Nenhum da família "ibluch" merecia.

A Iara, eu conheço ela há 20 anos e meio, literalmente, 19 anos e 22 dias.
Lembro que no velório eu queria saber se todos estavam bem, lembro da Tia Pingo me cobrando (era umas 15 ou 16 horas) o por que eu não estava ao lado da Gra pois eu tinha prometido cuidar dela (não prometi), mas sempre é um prazer protegê-la. Sei que só sabia fazer piadas. A Tati até falou pra Isa que eu tava segurando bem, chorei e tava piadística, isso no meu caso (recém descobri) não é a melhor coisa. Mas esse momento triste, apesar de lembrar mínimos detalhes, não vem ao caso, e nunca vale a pena lembrar.
A Iara, a Lala, ou como minha mãe a chamava (e eu de vez em quando) Iaia era praticamente uma outra parte de mim, hoje como nunca, percebo o quanto nós tinhamos de semelhante. Ela era um pedaço da minha vida. Era a irmã que eu nunca tive - se é que vocês me entendem - e ao mesmo tempo sempre quis ser uma irmã pra ela (ela tinha irmãos). Pero, nos amavámos, e muito.
Na realidade eu ainda não acredito que tudo isso aconteceu, lembro do dia seguinte (o dia 13 - talvez seja o número do azar =P) como era inacredítavel aquela situação, acho que aquele dia foi o único pequeno momento que consegui me abrir (com a Jubis) e consegui sofrer, em todo esses quase 7 meses - é 7 meses. Um dia que da pra se chamar de "uma cena perfeita para um grande filme - de tão dramático". Eu ainda não consigo não fazer piadas.
Eu já falei que realmente amava ela, e realmente eu amava, o tanto que na minha cabeça (como ainda não caiu a ficha) a idéia da Iara ter morrido já desabou com a minha vida, logo, porque eu não sei viver sem ela. Tenho medo de quando cair.
Ela pra mim, era a idéia (idealização mesmo) do pra sempre, como a mesma teria prometido. Era o único porto seguro do meu futuro, era por ela que eu viraria uma 'tia', e ela adorava ser tia.

Percebam como eu estou desabafando, mas não consigo falar o que eu sentia (sinto) realmente. Porque é muito díficil, talvez seja de eu não acreditar ainda. Ela ainda está ali, a 7 quadras de mim.

Mas falarei. Concordemos, se nos lembrarmos dela, ouviremos aquela gostosa risada, capaz (sem emotividades) de deixar-nos com alto astral, aquela "vibe" boa. No mesmo dia, ela me falou que eu era a pessoa que ela mais amava no mundo e que mais conhecia ela. Adoro saber disso, mas, com absoluta certeza, ela amava mais a sua família, e talvez eu a conhecesse (acredito), infelizmente não o suficiente.
Lembro de uma vez que ela dormiu aqui 4 dias seguidos, se não me engano, e cara, como nós brigamos, foi a primeira vez que eu senti o que era ter uma irmã, foi bom. Nós éramos tão parecidas, mas totalmente opostas, por isso dava certo. Porra né, mais de década de união, tem que significar algo.
Eu ainda estou enrolando, logo, não estou preparada. Acho que fica pra próxima "auto-análise".
Mas fique claro que meu 'post' anterior era verdade, meu mundo ta um caos, e quer dizer que ela teve grande impacto na minha vida, isso é bom (digo que é bom porque foi né!?!). E ainda não entendo como o mundo pode continuar. O meu parou.

Como ela botou sobre mim no blog dela, e eu botei no meu facebook depois que eu li:

"Única, em varios sentidos.
E ao mesmo tempo em só um"


Eu simplesmente a amo tanto, e é de tanto amar.

Postado por Dear Lê , quarta-feira, 27 de abril de 2011 08:15

eu só sei que eu não me reconheço mais...

Postado por Dear Lê , terça-feira, 29 de março de 2011 21:12

"Jubs, Helena e Ana Laura

Oi Júlia, tudo bem? Porque vocês não responderam a carta que eu mandei no começo do ano? Fiquei muito chateada mesmo.
Pelo que posso perceber vocês se esqueceram de mim ou estão bravas comigo? Poxa!
Bom, espero que vocês deixem a preguiça de lado e respondam a esta carta pelomenos!
Não tenho muitas novidades, no amor... estou só ficando com alguns guris de vez em quando, namorar enche o saco, os guris são muito melosos, prefiro ficar, estou esperando alguém especial...
E vocês três, Júlia já ficou com alguém? Helena já se destraumatizou? E Ana, ficando muito? Espero que sim.
Vocês tem novidades? Quero saber fofocas, quem ficou com quem, está acontecendo alguma coisa? diferente em Ijuí? Me contem!
To morrendo de saudades, vou para aí dia 23/07, espero que vocês façam uma festa dia 25 ou 26 para que eu possa ver todo o mundo!
Júlia, manda um beijo pras tuas colegas Cris, Caren e etc, as que eu conheci.
E Ana e Helena, manda um beijo pra toda a turma por favor!
ADORO VOCÊS- FALTAM 23 DIAS P/ EU IR P/ AÍ!

(outra página)

-> foram ver Tróia no cinema? E Cazuza. muito bom, quase morri chorando!
-> Que filme (Helena) vai estar passando no cinema dia 23/07?

BOM, ACHO QUE FALEI D+, Ñ O SUFICIENTE, ESPERO RECEBER RESPOSTA ANTES DAS FÉRIAS, POR FAVOR, EU IMPLORO. SE É QUE VOCÊS LEMBRAM AINDA DAQUELA AMIGA CHATA DE POA QUE AINDA SE PRESTA À ESCREVER CARTAS PRAS TRÊS MAIS LINDAS, QUERIDAS E FOFAS INGRATAS DO MUNDO! MANDA BEIJO PRO MACAGNAN E PRO DUDU! ESPERO A RESPOSTA ESTA SEMANA AINDA, POR FAVOR JÚLIA, HELENA E ANA!
AMO VOCÊS DE MONTÃOZÃO

ME RESPONDAM LOGO , EU IMPLORO...
ASS: Carol de POA"

Da pra entender um pouco do que era 2003 pra nós né? HAHAHAHA

Postado por Dear Lê , sábado, 26 de março de 2011 22:54

vou tirar o dia de folga. ah! e o resto da vida também.
estão avisados.

Postado por Dear Lê , sábado, 19 de março de 2011 10:03

eu realmente não sei explicar. indiferença, falta de energia, solidão e sensibilidade. acho que é por aí =P

Postado por Dear Lê , quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 19:07

eu invejo (talvez não) pessoas que tem planos. será que eu posso viver sem ter planos? posso me mudar para uma cidade e não ter exatamente a idéia do que vou fazer, idéia eu tenho, mas não exata. se a vida fosse assim, em preto e branco, seria em preto e branco. me entende?

tattoo

Postado por Dear Lê , quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 02:08

Estragou toda magia de Pinóquio! HAHAHA

Postado por Dear Lê , quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 23:02

eu fico pensando se esses momentos de pânico vão parar, nunca me aconteceu isso antes, eu aceitava e pronto... será que essa sensação vai parar logo? já se passou quase um mês e tudo continua como se fosse o dia seguinte. eu penso toda hora, eu sonho, se não é com, é sobre.
é um desespero, um surto, pânico, uma impotência. é triste.
é realmente muito triste. é tão parecido com o pior pesadelo, mas é pior que isso, porque é realidade. certo?

Postado por Dear Lê , domingo, 16 de janeiro de 2011 03:10

Eu olho pela janela e de um jeito espatanda, fico pensando, me perguntando: "como é que o mundo não parou? como é que o vento continua a ventar? como que as pessoas conseguem ouvir música e dar risada? como é que o mundo não ta de luto?" E vejo que a vida realmente continua. Mas como?
Um pedacinho do meu mundo não existe mais e o resto tá um caos. Odeio esse pânico e desespero, sensações que desse jeito, não tinha sentido nem algo do genero, é algo inconcebível.
Única coisa que me vem em mente, que eu não consigo parar de pensar é "Por que?" e "QUE MERDA MEU"! Bem assim.
Eu realmente, mesmo, amava ela.
É tão difícil escrever no passado.